Cá estou, exausto, mas realizado. Esse foi um fim de semana muito recheado de atividades musicais - passei de sexta a domingo tocando quase sem parar, em locais bem distantes entre si. Na minha postagem anterior, eu disse que músico não tinha paradeiro, não é? Então... Esses dias entre 11 e 13 de janeiro foram um exemplo prático de tudo isso.
Um detalhe curioso: foram três shows, cada um com uma banda diferente, e nenhuma relacionada à outra, ao menos no que se diz respeito a gênero musical. Três repertórios muito distintos. Imaginem o que é ter tudo isso em mente o tempo todo...?!
Naturalmente vamos começar do começo.
PRIMEIRO SHOW - BANDA FRIDAY LOVERS NO BAR OPINIÃO, EM PORTO ALEGRE-RS - DIA 11/01/2019
Um detalhe curioso: foram três shows, cada um com uma banda diferente, e nenhuma relacionada à outra, ao menos no que se diz respeito a gênero musical. Três repertórios muito distintos. Imaginem o que é ter tudo isso em mente o tempo todo...?!
Naturalmente vamos começar do começo.
PRIMEIRO SHOW - BANDA FRIDAY LOVERS NO BAR OPINIÃO, EM PORTO ALEGRE-RS - DIA 11/01/2019
Eu estava bem ciente de que os trabalhos desse fim de semana seriam bem puxados, e confirmei o fato.
Na sexta-feira, dia 11, reforcei bem a alimentação e os suplementos, tomei um belo banho, me arrumei, preparei os instrumentos e peguei um Uber até o Hotel Deville, onde estavam o baterista e o guitarrista da banda Friday Lovers, que também fazem parte de uma outra banda, a Love Cats, que tinha show marcado num evento no centro de convenções do hotel. Cheguei lá e fiquei esperando a passagem de som da Love Cats terminar; depois, fomos ao Opinião para passar o som da Friday Lovers. A passagem de som foi muito ágil, já que haviam mais bandas no evento e cada minuto era contado (sim, a festa Rock 'n' Bira do Opinião tem um padrão de organização muito estrito, e todas as bandas devem obedecê-lo).
Encerrada a passagem de som, o baterista e o guitarrista voltaram ao Hotel Deville para o show da Love Cats; o baixista e o vocalista voltaram para suas casas a fim de se prepararem para o show. Eu, não sendo morador de Porto Alegre, preferi ficar no camarim do Opinião.
Por volta das 19h50min, passei num restaurante ali perto, o Via Imperatore, para jantar. Depois, retornei ao camarim do Opinião e fiquei lá. Durante esse tempo, aproveitei para gravar um pequeno vídeo para meu perfil no IGTV:
Na sexta-feira, dia 11, reforcei bem a alimentação e os suplementos, tomei um belo banho, me arrumei, preparei os instrumentos e peguei um Uber até o Hotel Deville, onde estavam o baterista e o guitarrista da banda Friday Lovers, que também fazem parte de uma outra banda, a Love Cats, que tinha show marcado num evento no centro de convenções do hotel. Cheguei lá e fiquei esperando a passagem de som da Love Cats terminar; depois, fomos ao Opinião para passar o som da Friday Lovers. A passagem de som foi muito ágil, já que haviam mais bandas no evento e cada minuto era contado (sim, a festa Rock 'n' Bira do Opinião tem um padrão de organização muito estrito, e todas as bandas devem obedecê-lo).
Encerrada a passagem de som, o baterista e o guitarrista voltaram ao Hotel Deville para o show da Love Cats; o baixista e o vocalista voltaram para suas casas a fim de se prepararem para o show. Eu, não sendo morador de Porto Alegre, preferi ficar no camarim do Opinião.
Por volta das 19h50min, passei num restaurante ali perto, o Via Imperatore, para jantar. Depois, retornei ao camarim do Opinião e fiquei lá. Durante esse tempo, aproveitei para gravar um pequeno vídeo para meu perfil no IGTV:
Passadas algumas horas, os membros das demais bandas, Playmobil e The Charming Men, começaram a chegar. Eu, sendo o único da Friday Lovers presente naquele momento, me peguei conversando com o pessoal das outras bandas. Momentos depois, vieram o baixista e o vocalista - o qual precisou passar por um longo trabalho de make up, a fim de tornar-se visualmente semelhante ao vocalista original do The Cure, Robert Smith. O baterista e o guitarrista vieram por último, pois estavam no show da Love Cats no centro de convenções do Hotel Deville.
Então, começou a sequência de shows. Primeiro veio a Playmobil, que executou dois tributos (New Order e Depeche Mode); depois, a The Charming Men, que executou tributo ao The Smiths. Já a Friday Lovers tocou por último, começando o show lá pelas 3h40min da madrugada. Um show curto, de uns cinquenta minutos, mas posso dizer que valeu a pena. O som do palco estava bem acima da média, a iluminação foi no capricho, todo mundo se ouvia, a performance do vocalista foi impressionante, e o retorno do público não poderia ter sido melhor...
Passado o show, recolhi meu equipamento o mais rápido que pude, peguei outro Uber, voltei para casa, tomei um banho e fui dormir, pois haviam mais compromissos durante o fim de semana.
SEGUNDO SHOW - BANDA LUCKY SCAR NO BAR JOE, EM GARIBALDI-RS - DIA 12/01/2019
Passado o show, recolhi meu equipamento o mais rápido que pude, peguei outro Uber, voltei para casa, tomei um banho e fui dormir, pois haviam mais compromissos durante o fim de semana.
SEGUNDO SHOW - BANDA LUCKY SCAR NO BAR JOE, EM GARIBALDI-RS - DIA 12/01/2019
Mal tive tempo para descansar após o show da Friday Lovers e já tive que me preparar para o compromisso seguinte: o show da Lucky Scar em Garibaldi. No dia 12 acordei ao meio-dia, almocei, depois escovei os dentes, tomei mais um banho, me arrumei, fiz um lanche com bastante proteína e preparei o equipamento para a viagem. Três membros da banda (vocalista, baixista e guitarrista-base) vieram até minha casa, em dois carros. Coloquei o teclado e a estante no carro do vocalista e peguei carona com o guitarrista-base. Daqui fomos até o restaurante e lancheria Di Variani, onde encontramos o baterista e sua esposa. Não comi nada lá porque já saí bem alimentado de casa. Cerca de 40 minutos depois, saímos de lá direto ao Bar Joe, um dos pontos mais tradicionais de Garibaldi, onde estava marcado o show da banda.
Chegando lá, largamos nossas coisas num hotel próximo, voltamos ao bar e começamos a passagem de som. Como de costume, montei rápido meu equipamento e já fiz todas as conexões necessárias, mas, não sei se foi em função de estar amanhecido da noite anterior, comecei a perder o foco. Uma hora me peguei olhando mensagens no celular quando eu deveria testar o som do teclado - e isso me rendeu uma chamada de atenção, por justa causa. Mas enfim, passado o susto, retomei o trabalho.
Chegando lá, largamos nossas coisas num hotel próximo, voltamos ao bar e começamos a passagem de som. Como de costume, montei rápido meu equipamento e já fiz todas as conexões necessárias, mas, não sei se foi em função de estar amanhecido da noite anterior, comecei a perder o foco. Uma hora me peguei olhando mensagens no celular quando eu deveria testar o som do teclado - e isso me rendeu uma chamada de atenção, por justa causa. Mas enfim, passado o susto, retomei o trabalho.
O show começou por volta da meia-noite e durou cerca de duas horas e meia. Para a época do ano, até que a casa estava bem cheia. No show anterior, com a Friday Lovers, minha performance foi a melhor possível, mas nesse show da Lucky Scar, acho que fui apenas mediano. Cometi vários erros, talvez por estar cansado e pela consequente falta de foco - mas também porque eu não me ouvia direito. Até cheguei a mexer no cabo do teclado para ver se não era mal contato, e não era. Ao meu ver, minha participação foi nota 5, e após o show, meio que não falei com ninguém, só recolhi o material e fui direto para o hotel.
No dia seguinte, começamos a viagem de volta. Para os demais membros da banda, seria uma tarde de descanso. Para mim, não...
TERCEIRO SHOW - BANDA INSTINTO ROOTS NO BAR DO ESPARTANO, NA ORLA DO GUAÍBA, EM PORTO ALEGRE-RS - DIA 13/01/2019
No dia seguinte, começamos a viagem de volta. Para os demais membros da banda, seria uma tarde de descanso. Para mim, não...
TERCEIRO SHOW - BANDA INSTINTO ROOTS NO BAR DO ESPARTANO, NA ORLA DO GUAÍBA, EM PORTO ALEGRE-RS - DIA 13/01/2019
Cheguei de Garibaldi por volta das 11h40min do dia 13, após uma viagem surpreendentemente rápida (ao menos foi impressão minha). Almocei, descansei um pouco e parei para refletir sobre o que houve na noite anterior. Me descobri muito desvirtuado, muito desfocado, e pensei comigo mesmo que seria melhor eu me concentrar mais dessa vez.
Enfim, tomei mais um banho e vesti qualquer roupa confortável, já que o calor era forte. Enquanto isso já fui preparando o equipamento para o show da Instinto Roots e, depois disso, fiz outro lanche reforçado. Me arrumei e fiquei esperando a hora de ir.
O vocalista da banda chegou por volta das 16h, com um reboque cheio de equipamentos de som. Passamos depois na casa de outro membro da banda e, de lá, fomos direto à orla do Guaíba.
Encontrar vaga de estacionamento foi a tarefa mais difícil - ainda mais com um reboque no carro. A única vaga disponível ficava a uns 600m do local do show, e foi necessário carregar todo o equipamento até lá, a pé. E para dificultar ainda mais, a temperatura estava muito alta. Mas cumprimos com toda a tarefa de levar o equipamento até lá e montar tudo.
Esse foi o show para o qual levei mais instrumentos - e também uma das minhas mesas de som para ajudar. Como o dia estava muito quente, me sentei um pouco antes de começar a montar os teclados - esperei o baterista terminar a função dele primeiro. Feito isso, montei tudo, passei o som e aproveitei para beber uma garrafinha bem gelada de água mineral sem gás.
Enfim, tomei mais um banho e vesti qualquer roupa confortável, já que o calor era forte. Enquanto isso já fui preparando o equipamento para o show da Instinto Roots e, depois disso, fiz outro lanche reforçado. Me arrumei e fiquei esperando a hora de ir.
O vocalista da banda chegou por volta das 16h, com um reboque cheio de equipamentos de som. Passamos depois na casa de outro membro da banda e, de lá, fomos direto à orla do Guaíba.
Encontrar vaga de estacionamento foi a tarefa mais difícil - ainda mais com um reboque no carro. A única vaga disponível ficava a uns 600m do local do show, e foi necessário carregar todo o equipamento até lá, a pé. E para dificultar ainda mais, a temperatura estava muito alta. Mas cumprimos com toda a tarefa de levar o equipamento até lá e montar tudo.
Esse foi o show para o qual levei mais instrumentos - e também uma das minhas mesas de som para ajudar. Como o dia estava muito quente, me sentei um pouco antes de começar a montar os teclados - esperei o baterista terminar a função dele primeiro. Feito isso, montei tudo, passei o som e aproveitei para beber uma garrafinha bem gelada de água mineral sem gás.
Esse show, em particular, foi o que me preocupou mais quanto ao repertório. Enquanto eu já conhecia bem todas as músicas das outras duas bandas, o repertório desta era totalmente novo para mim. E, para tornar as coisas ainda mais desafiantes, haviam várias canções autorais - mesmo em se tratando de reggae, um gênero musical que parece simples, mas não é bem assim (já falei sobre isso numa postagem anterior, não sei se aqui no blog ou no meu perfil do Instagram, ou em ambos). Lembro que, desde o momento em que fui convidado a integrar a banda, fiquei ouvindo o repertório inteiro em loop por vários dias seguidos, a fim de me acostumar. Detalhe: ouvi todo o repertório - e mais nada.
Enfim, o show começou por volta das 18h30min. Era para ser às 19h, mas foi antecipado, talvez porque ameaçou temporal, e era um evento ao ar livre - felizmente não choveu. O lugar estava absurdamente cheio... Já toquei antes em eventos ao ar livre, mas até então nunca vi um tão cheio assim...
A banda foi muito bem. Tentei fazer meu papel da melhor forma que pude, após a performance mediana da noite anterior. Pessoalmente fiquei surpreso com o show de domingo: me senti bem, toquei bem (na medida do possível) e tudo foi bastante natural, mesmo tendo conhecido o repertório há tão pouco tempo, e mesmo com o forte calor do local. O show terminou lá pelas 21h45min, acredito eu - e a banda foi super elogiada.
Após o show, recolhi meu equipamento, levei até o carro do vocalista e, depois de tudo colocado de volta no reboque, começamos a viagem de volta. Primeiro passamos na casa do vocalista para descarregar o equipamento de som. Depois, tive carona até minha casa - assim que cheguei, botei tudo na sala e fui tomar banho, escovar os dentes e dormir.
Acordei hoje, ainda bastante afetado por tanto trabalho assim. Posso dizer que sempre toquei por aí, mas nunca tanto e em tão pouco tempo, passando por tanta coisa assim... Seguramente, foi uma experiência muito válida, essa de ficar mais tempo fora, tocando, do que em casa. Claro, nessas horas preciso aprender a manter o foco e esquecer qualquer distração, mas não há de ser nada, vou me acostumando com o tempo. E isso foi uma previsão de como devem ser as coisas daqui em diante. Sabe como é, três bandas, todas com suas agendas cheias... Não me surpreenderei se um dia desses eu começar a passar semanas, meses, fora de casa... Mas é pelo bem da carreira musical.
Enfim, o show começou por volta das 18h30min. Era para ser às 19h, mas foi antecipado, talvez porque ameaçou temporal, e era um evento ao ar livre - felizmente não choveu. O lugar estava absurdamente cheio... Já toquei antes em eventos ao ar livre, mas até então nunca vi um tão cheio assim...
A banda foi muito bem. Tentei fazer meu papel da melhor forma que pude, após a performance mediana da noite anterior. Pessoalmente fiquei surpreso com o show de domingo: me senti bem, toquei bem (na medida do possível) e tudo foi bastante natural, mesmo tendo conhecido o repertório há tão pouco tempo, e mesmo com o forte calor do local. O show terminou lá pelas 21h45min, acredito eu - e a banda foi super elogiada.
Após o show, recolhi meu equipamento, levei até o carro do vocalista e, depois de tudo colocado de volta no reboque, começamos a viagem de volta. Primeiro passamos na casa do vocalista para descarregar o equipamento de som. Depois, tive carona até minha casa - assim que cheguei, botei tudo na sala e fui tomar banho, escovar os dentes e dormir.
Acordei hoje, ainda bastante afetado por tanto trabalho assim. Posso dizer que sempre toquei por aí, mas nunca tanto e em tão pouco tempo, passando por tanta coisa assim... Seguramente, foi uma experiência muito válida, essa de ficar mais tempo fora, tocando, do que em casa. Claro, nessas horas preciso aprender a manter o foco e esquecer qualquer distração, mas não há de ser nada, vou me acostumando com o tempo. E isso foi uma previsão de como devem ser as coisas daqui em diante. Sabe como é, três bandas, todas com suas agendas cheias... Não me surpreenderei se um dia desses eu começar a passar semanas, meses, fora de casa... Mas é pelo bem da carreira musical.
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