Ontem teve ensaio da banda Instinto Roots, com direito ao uso emprestado do teclado existente no apartamento do vocalista para a marcação do piano.
Deixa eu falar sobre esse teclado: é um Yamaha super simples, modelo YPT-340, voltado ao estudo de música, e, sendo assim, apenas com os recursos essenciais, mas o som de piano dele, se tirar todo o reverb e mexer um pouco na equalização da mesa de som, fica bastante estalado, similar ao timbre do Korg M1 - o que, no contexto do reggae, é essencial. Obtive um "piano do M1" a partir de um Yamaha YPT-340, viu só?
É, gente. Saber usar os instrumentos, mesmo os mais simples possíveis, é extremamente importante. Dá muito mais impacto tirar um som bacana de instrumentos simples a ter o melhor dos melhores sets apenas para sair bem na foto. Prefiro ver um tecladista "detonando" num PSR da vida a ver um "tecradista" "catando milho" em Korg Kronos. Já falei inúmeras vezes sobre isso e não canso de repetir: som, técnica e expressividade vêm em primeiro lugar. Quanto à aparência do set? Isso é o de menos. Cada um tira o melhor som com aquilo que tem - esse é meu princípio básico desde sempre, e insisto em seguir assim por toda a vida, mesmo com a pressão da indústria musical para que todos os tecladistas sejam rigorosamente iguais em termos de instrumentos. Por que vou abdicar da simplicidade e gastar oceanos de dinheiro em instrumentos caríssimos só porque a indústria musical quer assim, e sendo que consigo tirar o mesmo som com coisa bem mais prosaica? Pois é...
Meu eterno conselho aos tecladistas: foquem no seu trabalho, tirando o repertório da banda, extraindo o máximo possível dos instrumentos que vocês têm, sem se importar se fulaninho acha que "tecladista bom é aquele que tem tecladão top de linha". Ah, o tal fulaninho que vá à merda. Montem seu set, seja ele como for, façam seu som e sejam felizes.
Deixa eu falar sobre esse teclado: é um Yamaha super simples, modelo YPT-340, voltado ao estudo de música, e, sendo assim, apenas com os recursos essenciais, mas o som de piano dele, se tirar todo o reverb e mexer um pouco na equalização da mesa de som, fica bastante estalado, similar ao timbre do Korg M1 - o que, no contexto do reggae, é essencial. Obtive um "piano do M1" a partir de um Yamaha YPT-340, viu só?
É, gente. Saber usar os instrumentos, mesmo os mais simples possíveis, é extremamente importante. Dá muito mais impacto tirar um som bacana de instrumentos simples a ter o melhor dos melhores sets apenas para sair bem na foto. Prefiro ver um tecladista "detonando" num PSR da vida a ver um "tecradista" "catando milho" em Korg Kronos. Já falei inúmeras vezes sobre isso e não canso de repetir: som, técnica e expressividade vêm em primeiro lugar. Quanto à aparência do set? Isso é o de menos. Cada um tira o melhor som com aquilo que tem - esse é meu princípio básico desde sempre, e insisto em seguir assim por toda a vida, mesmo com a pressão da indústria musical para que todos os tecladistas sejam rigorosamente iguais em termos de instrumentos. Por que vou abdicar da simplicidade e gastar oceanos de dinheiro em instrumentos caríssimos só porque a indústria musical quer assim, e sendo que consigo tirar o mesmo som com coisa bem mais prosaica? Pois é...
Meu eterno conselho aos tecladistas: foquem no seu trabalho, tirando o repertório da banda, extraindo o máximo possível dos instrumentos que vocês têm, sem se importar se fulaninho acha que "tecladista bom é aquele que tem tecladão top de linha". Ah, o tal fulaninho que vá à merda. Montem seu set, seja ele como for, façam seu som e sejam felizes.
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