Tecladista, você possui instrumento(s) de reserva?

Muitos músicos com quem convivi na vida já passaram por certas situações nas quais seus instrumentos apresentaram problemas e não havia nada mais a fazer, a não ser encaminhá-los às respectivas autorizadas (no caso de teclados, sintetizadores e outros instrumentos eletrônicos), aos luthiers (no caso de violões, guitarras etc.) ou a outros profissionais da área. Ou mesmo, em casos mais extremos, comprar outro(s) - por isso a importância de sempre manter um valor economizado, pois, caso necessário ou pagar por serviço autorizado, ou mesmo comprar outro(s) instrumento(s), basta tirar dali.
Eu mesmo já passei muitas vezes por situações como essa. Uma, em especial, em 2013, logo na véspera de um show de uma banda na qual eu tocava naquele tempo, a Mr. Breeze, de Porto Alegre-RS, quando meu piano portátil na época, um Casio Privia PX-330, teve uma tecla quebrada, não sei como, pois sempre fui extremamente cuidadoso com meus instrumentos. Como não havia tempo para consertar nada, e como eu não tinha dinheiro para arcar sozinho com outro piano, tive que falar com meus pais, explicando toda a situação. Imaginem o desespero... Ainda bem que foram compreensivos e me ajudaram; nisso, fui com meu pai à (hoje extinta) filial da Milsons em Cachoeirinha-RS e lá compramos um sintetizador Yamaha MOX8, que tinha 88 teclas pesadas mais uma série de outros recursos, e o qual foi meu principal instrumento por um bom tempo, até meados de 2017. No mesmo dia da compra do MOX8, fui tocar com ele no tal show - não tive tempo para estudá-lo, só levei-o ao palco e já era (ainda bem que o repertório só pedia piano...).
Desde esse acontecimento botei em mente algo bem importante: jamais ficar sem instrumento de reserva, em especial quando se trata de pianos digitais. Não à toa hoje tenho dois: um Yamaha P-125 e um Kurzweil KA-120. O primeiro é o "titular" e o segundo é o "backup"; se o primeiro apresentar qualquer problema, que precise de serviço autorizado e peça um certo prazo para a conclusão do mesmo, o segundo entra para substitui-lo durante esse tempo, e assim não fico sem piano (o que, na minha condição de estudante de piano erudito, é essencial - não tenho como ficar sem piano disponível em absolutamente nenhum momento).
Agora uma pergunta aos tecladistas e pianistas que porventura estejam lendo este texto: vocês também possuem instrumentos de reserva? Já passaram por alguma situação na qual esse(s) instrumento(s) sobressalente(s) vieram a calhar? Imagino que sim, pois, como se sabe, instrumentos musicais eletrônicos são máquinas, e máquinas estão sujeitas a apresentarem problemas a qualquer momento. Se você tecladista não possui nenhum instrumento de reserva, aconselho a tê-lo, pois, nunca se sabe... Vai que seu instrumento resolva estragar bem na véspera de um show ou outro evento importante (como foi meu caso em 2013) e não há outro para substitui-lo na hora? Pense nisso...

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