Todo tecladista que conheço sonha em conseguir os melhores instrumentos, que possuam todos os recursos e os timbres mais fantásticos à mão, e que chamem atenção por onde passem. Esse assunto já foi debatido à exaustão por aqui, mas sempre surgem novos pontos a serem comentados. Como isso que direi agora.
Uma workstation top de linha é, em geral, a escolha da grande maioria dos tecladistas profissionais. Isso porque, segundo consta, esses instrumentos são autossuficientes. Com uma workstation em mãos, você literalmente não precisa de mais nada - bom, ao menos é o que dizem. Mas sabia que, por mais que essas workstations top de linha sejam os instrumentos mais "bam bam bam" do mercado, completaços e tal, muitas vezes o próprio excesso de características e recursos pode se tornar um fator limitador da criatividade? Pois é... É tanto botão, knob e slider que a gente se perde, muitas vezes. E só de imaginar que acabamos perdendo muito mais tempo programando o instrumento do que propriamente fazendo música, por causa de tantos e tantos parâmetros a se ajustar (na maioria dos casos escondidos em "trocentos" menus e submenus), muito se acaba usando os ajustes padrão de fábrica - o que faz com que muitos tecladistas soem como se fossem a mesma pessoa. Cadê a criatividade aí?
Uma workstation top de linha é, em geral, a escolha da grande maioria dos tecladistas profissionais. Isso porque, segundo consta, esses instrumentos são autossuficientes. Com uma workstation em mãos, você literalmente não precisa de mais nada - bom, ao menos é o que dizem. Mas sabia que, por mais que essas workstations top de linha sejam os instrumentos mais "bam bam bam" do mercado, completaços e tal, muitas vezes o próprio excesso de características e recursos pode se tornar um fator limitador da criatividade? Pois é... É tanto botão, knob e slider que a gente se perde, muitas vezes. E só de imaginar que acabamos perdendo muito mais tempo programando o instrumento do que propriamente fazendo música, por causa de tantos e tantos parâmetros a se ajustar (na maioria dos casos escondidos em "trocentos" menus e submenus), muito se acaba usando os ajustes padrão de fábrica - o que faz com que muitos tecladistas soem como se fossem a mesma pessoa. Cadê a criatividade aí?
Sabia que é possível ser bem mais criativo, musicalmente falando, através de instrumentos mais simples e baratos? Muitos me dirão o contrário, mas é justamente isso que acontece: quanto menos necessidade de programação e leitura de manual, mais as ideias musicais fluem, pois focamos na música em si e deixamos as programações para quando realmente necessário. Quem conhece meu home studio sabe que a grande maioria dos instrumentos ali presentes é de uma simplicidade absurda - faço isso de propósito porque não quero perder meu precioso tempo decifrando manuais complicadíssimos e fazendo programações ultraprofundas. Quero é tocar, compor, arranjar, gravar, produzir e era isso. Quero meus dedos nas teclas, não num mundaréu de botões. Podem ver o exemplo abaixo: fiz toda essa música usando apenas meu teclado arranjador Medeli mc780 - e mais nada.
Em geral uso boa parte dos instrumentos, se não todos, quando produzo meu material, mas aqui me desafiei a tirar o máximo possível apenas de um teclado arranjador simples e de baixo custo. Gostei tanto da experiência que pretendo repeti-la em outro momento.
Ainda sobre essa relação entre criatividade e simplicidade: conheço um tecladista que leva essa coisa dos instrumentos simples ao extremo - aliás, já o citei uma vez aqui no blog, numa antiga postagem. Seu nome é Fernando Costa, conhecido como Fernando Tecladista, e ele tem diversos vídeos em seu canal, nos quais usa os instrumentos mais comuns possíveis, atingindo resultados surpreendentes. Deem uma olhada no vídeo abaixo:
Ainda sobre essa relação entre criatividade e simplicidade: conheço um tecladista que leva essa coisa dos instrumentos simples ao extremo - aliás, já o citei uma vez aqui no blog, numa antiga postagem. Seu nome é Fernando Costa, conhecido como Fernando Tecladista, e ele tem diversos vídeos em seu canal, nos quais usa os instrumentos mais comuns possíveis, atingindo resultados surpreendentes. Deem uma olhada no vídeo abaixo:
Aqui ele usou unica e exclusivamente um Casiotone 101 (!!!) - e achei o resultado super interessante.
Assim, podemos dizer em definitivo que, quando se tem criatividade o suficiente, não é necessário pagar caríssimo por um mega instrumentão com uma porrada de sons, botões, sliders e knobs (que fique bem claro: não tenho nada contra workstations tops de linha, muito pelo contrário, mas esse não é o assunto aqui). Basta saber usar aquilo que se tem em mãos, aproveitando tudo o que for possível. Tenho para mim que a verdadeira criatividade é saber tirar o máximo do mínimo - não apenas nesse universo das teclas, mas nas artes em geral, e na própria vida.
Se alguns ficam lhe dizendo que "ah, tu precisa trocar esse teu PSR aí por um [coloque um modelo de workstation caríssima aqui]", lembre-se: tanto faz dirigir um Fusca ou um Porsche, ambos podem chegar ao mesmo lugar. O segredo é saber dirigir. Pegou?
Assim, podemos dizer em definitivo que, quando se tem criatividade o suficiente, não é necessário pagar caríssimo por um mega instrumentão com uma porrada de sons, botões, sliders e knobs (que fique bem claro: não tenho nada contra workstations tops de linha, muito pelo contrário, mas esse não é o assunto aqui). Basta saber usar aquilo que se tem em mãos, aproveitando tudo o que for possível. Tenho para mim que a verdadeira criatividade é saber tirar o máximo do mínimo - não apenas nesse universo das teclas, mas nas artes em geral, e na própria vida.
Se alguns ficam lhe dizendo que "ah, tu precisa trocar esse teu PSR aí por um [coloque um modelo de workstation caríssima aqui]", lembre-se: tanto faz dirigir um Fusca ou um Porsche, ambos podem chegar ao mesmo lugar. O segredo é saber dirigir. Pegou?
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