A vida é uma caixa de Pandora, da qual jamais saberemos seu conteúdo. E o mesmo se aplica à carreira musical: é outra caixinha de surpresas.
Durante quase toda a minha jornada nesse meio das teclas, toquei em muitas bandas, assim como também fiz diversos outros tipos de trabalho, mas eu nunca imaginaria um dia me tornar um tecladista de banda de reggae. Tive uma primeira experiência em 2016, com uma banda inicialmente chamada Une-o-Verso, que depois virou Tavahua, e a qual não durou muito além de alguns ensaios, mas naquele tempo minhas prioridades eram outras e eu nem estava procurando banda para tocar - aquele foi o último ano do meu "período sabático", no qual não tive quase nenhuma atividade musical significativa, fora algumas poucas exceções.
Avançando no tempo, já no finalzinho de dezembro de 2018, fui contatado por alguém de uma banda que, pelo que me lembro, há tempos me seguia no Facebook, mas era só isso. Atendi ao chamado e, quando me dei por conta, lá estava eu tirando um repertório enorme e correndo contra o relógio para ficar pronto a tempo para o primeiro ensaio. A banda? Instinto Roots, de Canoas-RS.
Como eu nunca tinha tocado profissionalmente com bandas de reggae antes, e como eu não costumava ouvir reggae até então, foi muito difícil conseguir tirar todas aquelas partes de teclado. Reggae é um gênero musical que parece super simples para quem ouve, mas na prática é bem mais complexo do que se imagina, pois requer uma forma muito específica de tocar, com timbres igualmente específicos - e nada disso pode faltar, pois, caso contrário, o estilo fica descaracterizado.
Durante quase toda a minha jornada nesse meio das teclas, toquei em muitas bandas, assim como também fiz diversos outros tipos de trabalho, mas eu nunca imaginaria um dia me tornar um tecladista de banda de reggae. Tive uma primeira experiência em 2016, com uma banda inicialmente chamada Une-o-Verso, que depois virou Tavahua, e a qual não durou muito além de alguns ensaios, mas naquele tempo minhas prioridades eram outras e eu nem estava procurando banda para tocar - aquele foi o último ano do meu "período sabático", no qual não tive quase nenhuma atividade musical significativa, fora algumas poucas exceções.
Avançando no tempo, já no finalzinho de dezembro de 2018, fui contatado por alguém de uma banda que, pelo que me lembro, há tempos me seguia no Facebook, mas era só isso. Atendi ao chamado e, quando me dei por conta, lá estava eu tirando um repertório enorme e correndo contra o relógio para ficar pronto a tempo para o primeiro ensaio. A banda? Instinto Roots, de Canoas-RS.
Como eu nunca tinha tocado profissionalmente com bandas de reggae antes, e como eu não costumava ouvir reggae até então, foi muito difícil conseguir tirar todas aquelas partes de teclado. Reggae é um gênero musical que parece super simples para quem ouve, mas na prática é bem mais complexo do que se imagina, pois requer uma forma muito específica de tocar, com timbres igualmente específicos - e nada disso pode faltar, pois, caso contrário, o estilo fica descaracterizado.
O contato inicial, se não me falha a memória, foi para um show, tipo freelance, pois a banda estava com muita dificuldade para encontrar um tecladista fixo, então, sendo um show, pensei comigo: "por que não?". Já em 2019, lá estava eu no palco do Scooba, em Imbé-RS, pronto para a estreia. Eu andava um pouco nervoso, já que nunca tinha tocado ao vivo num palco com uma banda de reggae, e eu não sentia muita segurança no repertório, mas em todo caso, fui lá cumprir o compromisso.
Mas, o que era para ser um freelance, tomou patamares gigantescos e, desde então, me tornei o tecladista oficial da banda, não sendo mais apenas um convidado, mas um membro efetivo da mesma.
Mais tarde, já em abril do mesmo ano, fui indicado para tocar com mais uma banda de reggae de Canoas-RS, A Rud, através do antigo tecladista da mesma, que estava assumindo outro compromisso na época. Porém, como eu já tinha passado pela "prova de fogo" anterior com a Instinto Roots, a entrada na A Rud foi relativamente tranquila, pois eu já tinha boa parte das nuances necessárias do reggae nas mãos. Até hoje ainda tenho certa dificuldade com as partes de clavinet - são poucas notas, mas elas precisam ser tocadas com precisão absoluta, que ainda preciso desenvolver. Mas acho que conseguirei com o tempo.
Mais tarde, já em abril do mesmo ano, fui indicado para tocar com mais uma banda de reggae de Canoas-RS, A Rud, através do antigo tecladista da mesma, que estava assumindo outro compromisso na época. Porém, como eu já tinha passado pela "prova de fogo" anterior com a Instinto Roots, a entrada na A Rud foi relativamente tranquila, pois eu já tinha boa parte das nuances necessárias do reggae nas mãos. Até hoje ainda tenho certa dificuldade com as partes de clavinet - são poucas notas, mas elas precisam ser tocadas com precisão absoluta, que ainda preciso desenvolver. Mas acho que conseguirei com o tempo.
Mais tarde, nesse mesmo ano, tive meu show de estreia com A Rud - já num Opinião (Porto Alegre-RS) lotadíssimo, pois a banda abriria, naquela noite, o show da Maneva. Pensa na responsa...
Enfim, já percorri uma longa estrada até aqui, desde o momento em que encostei os dedos em teclas pela primeira vez na vida, lá em 1991, e esse ano de 2019 foi um novo marco, pois essas duas bandas de reggae me abriram novos caminhos. Em uma delas (Instinto Roots) como membro oficial, em outra (A Rud) como membro adicional (pois o núcleo da banda é um trio). E vejo que esses caminhos se revelarão ainda mais agora em 2020, com a Instinto Roots lançando novo single/videoclipe muito em breve, e com A Rud fazendo diversos novos trabalhos em sua formação completa, acredito eu.
Aguardo o que esse ano me trará...
Aguardo o que esse ano me trará...
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