A vida de qualquer músico que estuda seu instrumento em casa é como a de um profissional, em qualquer área: há dias mais e menos produtivos. Ninguém é uma máquina em constante funcionamento que basta apenas ligar à energia elétrica e pronto; músicos são seres humanos, e seres humanos muitas vezes se cansam.
Tive um péssimo treino hoje. Nada produtivo, só me cansei à toa, e no final eu já estava ficando irritado, suspirando fundo, com a voz alterada etc. Para não me estressar ainda mais, decidi acabar o treino mais cedo e dar um tempo na peça que eu vinha treinando intensivamente, "Cannon Ball Blues" - um arranjo para piano de uma música escrita por "Jelly Roll" Morton em 1926. Ontem a mesma peça estava, digamos, uns 95% pronta; hoje ela simplesmente não rolou. Como eu já vinha tocando essa mesma peça sem parar há pelo menos uns três dias seguidos, e como a mesma exige muita movimentação de ambos os braços e muita força e agilidade nos dedos o tempo todo, eu já estava ficando sem condições de seguir adiante - sob risco até mesmo de não conseguir mais treinar por causa de possíveis lesões. Eu estava num "overtraining" ininterrupto, querendo aperfeiçoar a execução o máximo possível, mas no final das contas tudo o que consegui foi dores nos braços e nos dedos. Talvez a improdutividade de hoje tenha vindo daí.
Resultado: essa peça ficará "de molho" por tempo indeterminado.
Eu tinha escolhido "Odeon" (Ernesto Nazareth) como a próxima peça a ter treino intensivo, mas devido a todas as dores resultantes de tanto tempo fixado em "Cannon Ball Blues", assim como devido ao fato de que "Odeon" também exige muito movimento dos braços, decidi que amanhã farei um treino bem leve, só repassando algumas peças antigas e vendo se há algo novo que eu possa incluir. A nova próxima peça ainda não está definida, mas certamente será algo que não exija tanto dos braços, já que agora preciso recuperar a musculatura dos mesmos, e que não use dinâmicas tão fortes o tempo todo. Uma possibilidade é o Prelúdio nº 15 "Gota d'água" (Frédéric Chopin), mas também há outras nesse sentido.
Então, agora preciso relaxar, descansar a musculatura dos braços e pensar em como será o treino de amanhã.
Tive um péssimo treino hoje. Nada produtivo, só me cansei à toa, e no final eu já estava ficando irritado, suspirando fundo, com a voz alterada etc. Para não me estressar ainda mais, decidi acabar o treino mais cedo e dar um tempo na peça que eu vinha treinando intensivamente, "Cannon Ball Blues" - um arranjo para piano de uma música escrita por "Jelly Roll" Morton em 1926. Ontem a mesma peça estava, digamos, uns 95% pronta; hoje ela simplesmente não rolou. Como eu já vinha tocando essa mesma peça sem parar há pelo menos uns três dias seguidos, e como a mesma exige muita movimentação de ambos os braços e muita força e agilidade nos dedos o tempo todo, eu já estava ficando sem condições de seguir adiante - sob risco até mesmo de não conseguir mais treinar por causa de possíveis lesões. Eu estava num "overtraining" ininterrupto, querendo aperfeiçoar a execução o máximo possível, mas no final das contas tudo o que consegui foi dores nos braços e nos dedos. Talvez a improdutividade de hoje tenha vindo daí.
Resultado: essa peça ficará "de molho" por tempo indeterminado.
Eu tinha escolhido "Odeon" (Ernesto Nazareth) como a próxima peça a ter treino intensivo, mas devido a todas as dores resultantes de tanto tempo fixado em "Cannon Ball Blues", assim como devido ao fato de que "Odeon" também exige muito movimento dos braços, decidi que amanhã farei um treino bem leve, só repassando algumas peças antigas e vendo se há algo novo que eu possa incluir. A nova próxima peça ainda não está definida, mas certamente será algo que não exija tanto dos braços, já que agora preciso recuperar a musculatura dos mesmos, e que não use dinâmicas tão fortes o tempo todo. Uma possibilidade é o Prelúdio nº 15 "Gota d'água" (Frédéric Chopin), mas também há outras nesse sentido.
Então, agora preciso relaxar, descansar a musculatura dos braços e pensar em como será o treino de amanhã.
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