Um garoto criticado pelo pai e rejeitado pela mãe. Um adolescente que descobriu a música através de discos que a família possuía. Um homem que ralou muito, entrou em conservatório, não foi adiante lá dentro, mas quando viu, estava arrebatando multidões em turnês nos EUA. Um artista que, devido a tantas mudanças drásticas em sua vida pessoal, se sentiu perdido, e se viu usando drogas, bebendo, se perdendo em relacionamentos casuais, só ficando sóbrio tempos mais tarde, quando decidiu pôr um fim a todos os seus vícios. Um gay que conheceu o amor de sua vida somente já na meia idade, finalmente se casando em 2005 - e o casal adotou dois meninos que transformaram suas vidas para sempre. Um senhor que não se cansa de fazer música, mesmo tendo descoberto uma doença grave e sabendo que sua estrada pode chegar ao fim a qualquer momento.
Isso é mais ou menos um breve resumo de tudo o que está nessa autobiografia de Elton John, a qual terminei de ler esses dias. Um livro de leitura simples e envolvente, recheado de fotos do arquivo pessoal do artista, que prende a atenção de tal forma que você fica imerso no mundo e na vida do cara, esquecendo de tudo ao seu redor. É um livro brutalmente honesto, sem meias-palavras - prepare-se para um conteúdo fortíssimo...
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