Pergunta aos tecladistas: vocês encarariam um ensaio com um sintetizador avançado e um arranjador básico?
Pois bem, mais uma vez, foi o que fiz hoje no ensaio da banda Instinto Roots (já que não houve live, aproveitamos a noite para ensaiar). E hoje
ainda consegui deixar o som desse super simples Yamaha YPT-340, que
pertence à filha do vocalista, ainda melhor que antes, graças a novas
regulagens de volume, graves, médios e agudos na mesa de som.
Ele tem
sido uma grande mão na roda para a marcação de piano do reggae - assim
libero o MX61 para os outros sons necessários, sem ter que ocupá-lo o
tempo todo.
Pois bem... Aquele teclado que nunca ninguém imaginava
que um dia poderia ser útil nesse tipo de trabalho (porque é instrumento
voltado ao aprendizado musical), um dia o foi, e vem o sendo há pelo
menos uns quatro ensaios da banda. Tanto é que já fica pronto na sala;
assim que chego para ensaiar, basta eu colocar o meu MX61 logo abaixo
dele, conectar os cabos (um dos PHONES/LINE OUT do YPT-340 ao AUX IN do
MX61; outro do L/MONO deste à mesa de som) e pronto.
Durante toda
minha carreira até o momento, sempre me virei com o que eu tinha, quando
se tratava de obter a melhor sonoridade possível - mesmo que isso
significasse lidar com PSRs e CTKs da vida, em épocas mais apertadas.
Mantenho esse princípio desde sempre. Por que eu deveria ser daquele
tipo "ah, só toco com top de linha"? Para ser esnobe e deixar a banda na
mão? Não vejo o porquê disso.
Agradeça ao(s) instrumento(s) que você
tem à sua frente - seja(m) ele(s) qual/quais for(em). Sem ele(s), você
não teria como fazer nada. Só ficar olhando o resto da banda ensaiar.
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