Um Casio no centro de tudo - a ascensão do MZ-X500 a principal instrumento do set

 
Tá aí um instrumento que tem sido cada vez mais essencial no meu trabalho: Casio MZ-X500. Lembro que, quando o comprei no início de 2020, não o fiz por nada em especial, a não ser que eu havia curtido o fato de ele ser muito completo (ao menos pela foto) e, principalmente, por custar relativamente menos que os equivalentes de outras marcas. A ideia era usá-lo nos shows no mesmo ano, mas aí veio a pandemia e toda a agenda foi cancelada; ficou o instrumento aqui, me dando alguns timbres para várias das minhas composições solo, mas não mais do que isso.
Aí veio 2021 e, com o então novo ano, os ensaios e shows começaram a voltar aos poucos; em dado momento precisei de samples em algumas músicas, aí fui me lembrar dos trigger pads do MZ-X500; mas, como eu nunca havia prestado atenção neles, tive que correr atrás de ler o manual e ver como fazia. Daí em diante, fui aprendendo mais e mais sobre o instrumento e, atualmente, não me vejo mais sem o mesmo nos palcos.
A pandemia foi benéfica para eu conseguir explorar mais as capacidades de cada instrumento - antes eu mal tinha tempo para tal, só acertava os timbres que eu precisava no momento e pronto, pé na estrada. Hoje muita coisa mudou para mim em termos de set, e uma delas foi o fato de eu ir bem mais a fundo nas programações.
A foto foi tirada na passagem de som de um show recente da Instinto Roots em Arambaré-RS. O MZ-X500 me providenciou piano acústico e elétricos, órgão e todos os samples; o Yamaha MX61 logo acima dele me deu timbres adicionais. Essa aí se tornou a "dupla dinâmica" do meu set.

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