A vida de músico profissional muitas vezes nos proporciona verdadeiras maratonas - no sentido literal da palavra. Correria, cansaço, exaustão... Mas temos uma agenda que precisa ser cumprida, e isso é o que importa.
A palavra "maratona" define muito bem o que foi o dia de ontem para mim. Saí de casa por volta das 12h30m, pensando em chegar ao Espaço Urbano em Viamão-RS por volta das 14h, para o primeiro ensaio do novo projeto que está sendo preparado. Porém, enfrentei muitos perrengues no trânsito e acabei chegando só lá por 14h15m, mas enfim, havia um trabalho a fazer, e o mesmo foi feito. Isso foi até mais ou menos as 18h; depois, das 19h até aproximadamente 23h, tive outro compromisso: um show numa festa de casamento no restaurante De La Frontera, no Lami (Porto Alegre-RS). Depois disso, voltar para casa.
Mas o que houve de tão extraordinário aí? Resposta: MUITO chão batido.
No trajeto que foi do Espaço Urbano ao De La Frontera, peguei muita estrada de chão, toda esburacada, e ainda tendo que chegar lá em tempo recorde - não havia como andar devagar. Considere que havia uns 50kg de equipamento dentro do carro e sinta o drama... Na volta para casa, a mesma coisa: ainda mais chão batido. Só fui conhecer o asfalto após uns 15min de viagem - esta que levou mais de 1h, sendo que cheguei em casa já de madrugada. Pensa em alguém exausto...
E como foi tocar nessas duas ocasiões? Bom... Os trabalhos em si foram ótimos, deu para registrar muito material, e acredito que isso levará minha carreira a novos patamares. Mas, para poder cumprir com essas duas missões, passei verdadeiros sacrifícios.
É aquilo: quem quer, tem que correr atrás. Nada acontece num passe de mágica. O cara quer ser músico profissional e ficar em casa? Isso não existe. É correria, correria e correria mesmo. E ainda há quem diga que música é "fácil"...
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