Um Yamaha PSR-E360 no meu estúdio? - parte 2



Tempos atrás, aqui neste blog, falei sobre um dia durante o feriadão de Carnaval, no qual eu estava caminhando no centro de Tramandaí-RS e, durante o percurso, visitei uma loja local de instrumentos musicais. Contei que olhei para os itens expostos ali e continuei minha caminhada. Mas olha o que aconteceu depois...
Durante aquele período eu também tinha um show marcado - no caso, o show do cantor Binho Ribeiro em Xangri-Lá-RS, do qual falei numa postagem anterior. Eu tinha levado meu Yamaha MX61 na bagagem para poder cumprir com o compromisso - e eu também teria levado junto o piano portátil P-121, da mesma marca. Ocorreu que precisei dar carona para duas pessoas + suas bagagens, e aí só pude levar o MX61 mesmo. Mas a estante levada era para dois teclados - porque minha meta era ir com dois.
Na véspera do show, pensei em como organizar a programação do MX61 para aquele repertório; aí descobri que seria impossível tocar com menos de dois teclados. E agora?
Não tive outra solução que não ir novamente àquela loja de instrumentos musicais no dia seguinte, que já era o dia do show, de manhã e ver se tinha algo que pudesse minimamente fazer as vezes do piano ao vivo. Eu já tinha visto antes os instrumentos expostos e concluí que, de todos eles, o PSR-E360 era o mais próximo, por ter teclas sensitivas, bons timbres de piano acústico e elétrico e entrada para pedal Sustain. Não havia outra saída, era comprá-lo ou seria impossível fazer o show. E ainda pedi o instrumento sem a caixa, pois eu teria que transportá-lo no porta-malas do carro - pedi para que colocassem o mesmo num bag forrado. Aí também já incluí um cabo P10 e um pedal no pacote. Ufa! Resolvido.
No final da tarde era hora de ir ao local do show. Aí coloquei o MX61 e a estante no banco traseiro do carro - o então recém adquirido PSR-E360 ainda estava no porta-malas. Tudo pronto, cheguei ao local do show (que era uma praça pública), deixei tudo montado, fizemos a passagem de som e, no final, deu tudo certo. O show foi legal, a galera curtiu, o som no local estava ótimo (pena que o vídeo abaixo não condiz com isso...), enfim, o perrengue do teclado valeu a pena.


Na volta do show, tornei a guardar o PSR-E360 no porta-malas, enquanto o MX61 e a estante ficaram no banco traseiro.
No dia seguinte, um domingo, fiz a viagem de volta para Canoas-RS e, durante o trajeto, fiquei pensando no que fazer com o tal tecladinho. Vendê-lo? Consigná-lo? Usá-lo no meu estúdio? Ao chegar em casa, tirei todo o equipamento do carro e foi só na segunda-feira que finalmente tomei uma decisão: dar uma chance ao instrumento no meu estúdio.



No fim das contas, o PSR-E360 me foi útil em vários trabalhos, principalmente vídeos no YouTube. Toda segunda-feira posto um cover instrumental de alguma canção conhecida, e esse teclado acabou sendo usado diversas vezes, como pode ser visto abaixo:








Resumindo: aquele instrumento comprado como solução de última hora para um show acabou sendo muito útil em diversos momentos. Atualmente o mesmo se encontra consignado, mas nada impede que eu volte à loja onde o deixei e o pegue de volta - mesmo em toda sua simplicidade, esse pequeno teclado ainda tem muito a oferecer. 

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