Reflexões sobre minha discografia


Em 2020, quando estourou a pandemia, eu estava em casa, sem shows, sem ensaios, sem qualquer atividade fora. Sem nada. Para quem estava acostumado com tanto movimento, a sensação de ficar em casa era muito estranha, e eu tinha que fazer alguma coisa. Então, fui fazer algo que há muito eu não conseguia mais, devido à agenda superlotada: composição.

Tudo começou no YouTube e no SoundCloud, quando eu postava o vídeo em um e o áudio no outro, simultaneamente. Então, quando vi, eu tinha um EP: "The Maze", unindo quatro faixas gravadas entre 2018 e 2020, com vários elementos em comum. Foi aí que percebi ser possível ir mais longe e, em janeiro de 2021, coloquei como meta do ano criar um álbum completo - o resultado: "Dreamlike Countenances". E, desde então, são 9 álbuns, 9 coletâneas (8 lançadas, uma por lançar), 5 EPs e mais de 100 singles. Tudo em pouco mais de três anos.

Eu poderia parar por aqui e descansar? Poderia. Mas minha mente inquieta não me deixa descansar nem por um minuto sequer e, acreditem se quiser, já tenho planos para meus 10º e 11º álbuns (!!!) Depois falarei mais sobre eles, mas escrevi tudo isso para dizer que nunca imaginei que um dia eu teria uma discografia tão vasta em tão pouco tempo, e que nunca mais duvidarei da minha própria capacidade como compositor e produtor musical. Minhas produções talvez estejam longe daquilo que o mercado considera ideal, mas sempre tento, a cada novo álbum, melhorar um pouco mais, e tenho vários sonhos nesse sentido - por exemplo: ter um álbum coproduzido com ajuda de um grande nome da música progressiva eletrônica brasileira. Avante!

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