Há certas ocasiões das quais a gente nunca esquece - que parecem ter acontecido ontem mesmo, por mais que muitos anos tenham se passado. E uma dessas me ocorreu quando eu era bem mais jovem, lá pelos meus 27-28 anos - só para constar: atualmente tenho 41, então, pensa no quão antiga é essa história que vou contar...
Era um dia qualquer em 2011. Eu ainda morava na minha antiga casa e tinha meu estúdio na parte dos fundos, a qual era separada da casa em si. Eu estava lá, não me lembro se trabalhando, ou apenas navegando na Internet, ou fazendo alguma outra coisa, mas certamente eu estava dentro do estúdio por alguma razão. Meu pai havia saído para fazer as compras da casa - ele geralmente era rápido nisso, mas, naquele dia em questão, ele estava demorando, e tanto eu quanto minha mãe ficamos preocupados. Até que, pouco mais de uma hora depois, meu pai chegou, e a primeira coisa que ele fez foi me chamar, não necessariamente com essas palavras:
- Eliseu, me ajuda aqui, tem uma melancia enorme no porta-malas.
Bom... Tive que interromper seja lá o que eu estivesse fazendo naquele momento para ir ajudar meu pai a pegar a tal melancia... Digo... Melancia mesmo? Ou era um piano Yamaha P-95?!
A surpresa foi tanta que eu não sabia se ria, se chorava, se pulava... Como assim, meu pai trouxe pra casa sem mais nem menos um piano Yamaha P-95?! O que se passou na cabeça dele?! Perguntas que jamais serão respondidas. Só sei que o instrumento me foi super útil ao vivo - usei-o em diversas ocasiões durante meus últimos meses com a banda BettyFull, assim como tocando sozinho em eventos também.
Atualmente tenho um Yamaha P-121 e um P-125. Por que ambos? São a mesma coisa, porém, o primeiro é mais prático para carregar, tendo 73 teclas; o segundo, de 88 teclas, está reservado para grandes eventos. Mas o P-95 ainda me dá saudades - afinal, como não vou me lembrar da "melancia" que meu pai trouxe naquele longínquo dia de 2011?
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