Muitas vezes o teclado mais simples é o que mais surpreende.
Muito escrevi sobre as tantas vezes em que recorri a instrumentos bem mais mundanos e triviais para fazer meu trabalho. Já subi no palco do famosíssimo bar Opinião (Porto Alegre-RS) com um Yamaha PSR-E423 e por aí foi. E agora tive uma experiência ainda mais interessante.
Esses dias (17/02) experimentei numa loja de instrumentos musicais em Tramandaí-RS um teclado super minimalista, Yamaha PSR-E360 (para quem não conhece, um teclado mega básico, cujo painel imita tons de madeira - foi lançado em versões clara e escura) - fui sem nenhuma intenção de compra, apenas para visitar a loja, num dia de folga, como passeio. Eu já estava na cidade em função do feriadão de Carnaval e várias vezes passei por aquela loja, mas nunca entrei lá até então. Aí resolvi entrar e, de cara, me deparei com aquele PSR-E360 em tom escuro.
Pedi para fazer um teste - meu objetivo era saber se o instrumento tinha teclas sensitivas, pois eu tinha dúvidas a esse respeito, sendo um teclado tão básico. Para minha surpresa, não apenas ele tinha teclas sensitivas como também oferecia alguns timbres consideravelmente bons para sua faixa de preços - gostei do piano acústico, de alguns pianos elétricos, do Synth Strings, dentre outros. Claro, não tinha Pitch Bend, Modulation, conexão USB, nada disso - e nem era esse o propósito do instrumento; pelo que li no site oficial da Yamaha, a ideia era que o PSR-E360 fosse um instrumento residencial compacto que combinasse com o estilo da casa. Enfim, curti bastante o que vi, depois saí da loja e segui meu caminho.
O PSR-E360 me mostrou, mais uma vez, que podemos encontrar as maiores surpresas nos menores instrumentos. Saí da loja com aquela sensação de que, se eu contasse com um desses + algum processador de efeitos (uma pedaleira de guitarra, por exemplo), eu poderia obter resultados sonoros bastante diferentes. Aliás, muito já fiz essa mistura de teclado simples com pedaleira, e isso me deu uns sons inusitados.
Agora fico pensando como um PSR-E360 poderia se encaixar no meu estúdio - digo, sem que a harmonia do atual formato do mesmo seja perdida. Falando nisso, qual das versões harmomizaria melhor com a minha sala, a clara ou a escura? Hm...
Comentários
Postar um comentário
Quer comentar algo?